A maneira como percebemos o mundo influencia diretamente na forma como retemos as informações e como nos expressamos.
Embora todos nós, em regra, utilizemos todos os nossos sentidos para captarmos os estímulos externos e nos comunicarmos com o mundo, possuímos algumas particularidades e preferências que desenvolvemos ao longo da vida, seja por questões genéticas ou decorrentes do meio em que vivemos.
Algumas pessoas possuem maior facilidade em registrar os acontecimentos pelas imagens, outras lembrarão mais facilmente dos sons, das palavras que ouviram. E ainda tem aquelas que guardarão as sensações, os cheiros e os sabores de suas experiências.
Assimilamos as informações por meio dos nossos cinco sentidos: visão, audição, tato, gustação e olfato, e a forma como as recepcionamos está relacionada ao nosso sistema representacional.
O sistema mais desenvolvido de uma pessoa é o responsável por sua interação com o ambiente. A partir da distinção tátil, visual, olfativa e/ou gustativa significados são avaliados para a tomada de decisões.
Mas, por que essa abordagem é importante?
Porque muitas vezes interagimos com o mundo de maneira fisiológica, executando apenas a função “periférica” dos nossos sentidos.
O coach precisa ser mister em enxergar os caminhos, as necessidades, as dores de seu coachee. Na verdade, isso vale para o que é humano: ouvir e escutar, sentir o sabor e degustar, sentir a textura ou perceber o quanto o toque pode ser essencial na vida do outro.
Então, enxergue, escute, deguste, toque.
Sinta, faz sentido!